A Saúde da Mulher em Tempos de Pandemia

Hoje é o dia Internacional da Mulher. Este dia é comemorado como forma de reconhecimento do importante papel da mulher para a sociedade, e também, recordar as conquistas e as lutas contra o preconceito, seja racial, sexual, político, cultural, linguístico ou económico.

No cenário atual que estamos vivendo, em relação a Pandemia causada pelo COVI-19, a força da mulher mais uma vez entra para a história com muita luta, determinação, superação e sobrevivência.

O distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19 virou de cabeça para baixo a rotina de milhões de pessoas em todo mundo, e mais uma vez a mulher entra para a história. Segundo a ONU mulheres do Brasil, no cenário atual, a força de trabalho na área de saúde no país é 70% composta por mulheres, que correm riscos para salvar vidas. Atualmente, 40% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres que, com o isolamento e escolas fechadas, precisam ficar em casa com os filhos e não podem trabalhar.

 São diversos desafios diários que as mulheres estão enfrentando para conciliar as diversas jornadas, e um estudo foi feito no Instituto de Psiquiatria da USP, as mulheres foram mais afetadas emocionalmente pela pandemia. Elas apresentaram mais sintomas de depressão, de ansiedade e de stress.

 Como o stress influencia na TPM:

Segundo a Dra. Liliane de Melo Guimarães (Ginecologia e Obstetrícia – CRM-SP 93902), o stress, a ansiedade e as dificuldades que vieram com a pandemia podem intensificar os sintomas comuns da Tensão Pré-Menstrual. (TPM). Uma vez que, o ciclo menstrual das mulheres é regulado pelos hormônios, que neste período de pandemia, encontram-se cada vez mais desajustados.

Inchaço, irritabilidade, dor nas mamas, sonolência, oscilações no humor, dor nas pernas, dor de cabeça, melancolia, choro fácil e desejo por alimentos ricos em açúcar são as queixas mais comuns e ocorrem nos 14 dias que antecedem à menstruação.

Nesse período, é importante realizar a prática de atividade física, aumentar a ingestão de líquidos, diminuir o consumo de sal e de substâncias estimulantes como café, bebidas alcoólicas, refrigerantes e alguns chás (preto, verde, vermelho). Atividades como yoga, meditação e a prática de respirações também contribuem promovendo um relaxamento. Massagens podem ser usadas para uma drenagem linfática e a diminuição do edema. A acupuntura também é muito eficaz para a melhora de todos esses sintomas. Mas em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos, desde fitoterápicos até antidepressivos.

Procure sempre orientação médica. A mulher não precisa passar por isso sozinha. 

Segundo A ONU do Brasil, as mulheres estão na linha de frente da crise da COVID-19 como profissionais de saúde, cuidadoras, inovadoras, organizadoras comunitárias e algumas das líderes nacionais mais exemplares e eficazes no combate à pandemia. A crise destacou tanto a centralidade de suas contribuições quanto os fardos desproporcionais que as mulheres carregam.

Mulheres líderes e organizações de mulheres demonstraram suas habilidades, conhecimentos e redes para liderar efetivamente os esforços de resposta e recuperação da COVID-19. Hoje, há mais aceitação do que nunca de que as mulheres trazem experiências, perspectivas e habilidades diferentes, e fazem contribuições insubstituíveis para decisões, políticas e leis que funcionam melhor para todos.

 

A Saúde da Mulher em Tempos de PandemiaParabéns a todas as mulheres pelo seu dia!

Morgana Canarelli - Ginástica Laboral

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