Outubro Rosa é o mês da promoção da saúde da mulher e, principalmente, da prevenção do câncer de mama.
Quando falamos sobre câncer de mama, é importante ter em mente que ele é o tipo da doença mais incidente entre as mulheres no mundo, independentemente da condição socioeconômica do país.
Estima-se que em 2023, mais de 73 mil novos casos de câncer de mama serão registrados. Isso significa o impacto na vida de milhares de pessoas e suas famílias. Se olharmos para o somatório das pessoas afetadas, podemos dizer que o câncer de mama atinge toda a sociedade. Precisamos barrar essa progressão por meio da detecção precoce.
De acordo com a mastologista Maira Caleffi, presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), há evidências que apontam 95% de chance de cura em casos onde o câncer de mama é diagnosticado em estágio inicial.
Sinais e Sintomas:
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Fatores de risco
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficente e exposição à radiação ionizante.
Os principais fatores são:
Comportamentais/Ambientais
- Obesidade e sobrepeso, após a menopausa;
- Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana);
- Consumo de bebida alcoólica;
- Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia);
Aspectos da vida reprodutiva/hormonais
- Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
- Não ter filhos;
- Primeira gravidez após os 30 anos;
- Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
- Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
- Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos;
Hereditários/Genéticos
- Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem;
- Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2;
Importante informação
Confira abaixo o vídeo dos especialistas e integrantes do INCA sobre a prevenção do câncer de mama.
Fonte:
Ministério da Saúde