Vocês sabiam que dia 19/5 é o dia nacional do combate a cefaleia?
A Cefaleia pode ser definida como qualquer tipo de dor de cabeça, segundo a International Headache Society. As dores de cabeça são consideradas um problema de saúde pública de grandes proporções, com impacto para os pacientes e para a sociedade.
Saibam mais, preparamos algumas dicas para a prevenção.
A Cefaleia pode ser definida como qualquer tipo de dor de cabeça, foram catalogadas mais de 150 classificações. Em 1988, a International Headache Society, propôs a classificação dos diferentes tipos de cefaleias. As Cefaleias primárias são aquelas cuja dor de cabeça é o problema, não sendo oriundas de outra patologia. “Os tipos mais comuns são: enxaqueca, cefaleia do tipo tensional, cefaleia crônica diária. Porém, as dores de cabeça secundárias, são causadas por outras doenças, sendo as mais comuns: acidente vascular cerebral, tumores de sistema nervoso central, trombose venosa cerebral, ruptura de aneurisma, aumento da pressão intracraniana”. (ESMANHOTTO, 2017 – Sociedade Brasileira de Cefaleia).
Destaca-se dentre as primárias, a cefaleia tipo tensional, caracterizada por sensações dolorosas de caráter compressivo, leves ou moderadas.
As dores de cabeça são consideradas um problema de saúde pública de grandes proporções, com impacto para os pacientes e para a sociedade, (RASMUSSEN, 2001; GOADSBY; BOES, 2002), pois são desordens debilitantes que deixam, na maioria das vezes, os pacientes incapazes de realizarem atividades de rotina (RASMUSSEN, 2001).
Essas desordens levam o indivíduo ao absenteísmo, diminuição da produtividade e redução da qualidade de vida. Sem dúvida alguma, os fatores ocupacionais cefálicos podem ser responsabilizados por várias consequências desse impacto pessoal e social.
Apesar de algumas cefaleias poderem ser produzidas ou desencadeadas pelo exercício de determinada profissão ou ocupação ou pelo ambiente onde o trabalho é exercido, nenhuma forma de cefaleia é considerada, pelo Ministério da Previdência Social, como doença ocupacional.
A cefaleia tensional, embora muito prevalente, é subdiagnosticada, geralmente pela falta de conhecimento de médicos generalistas, fato que pode resultar em adoção de planos indevidos e, consequentemente em prejuízo na qualidade de vida dos doentes. Este distúrbio é passível de prevenção, com mudanças de hábitos a fim de se minimizar ou extinguir fatores desencadeantes. (CRUZ; CAMARGO, 2017)
Os fatores desencadeantes são atribuídos ao posicionamento não-fisiológico de trabalho e tensão muscular, posturas inadequadas e aumento da tensão muscular nos músculos da cabeça, pescoço e ombros podem desencadear a cefaleia, tipo tensional (ASHINA et al., 1999).
COMO PREVENIR A CEFALEIA
De acordo com Cruz e Camargo (2017), os “Métodos não farmacológicos também devem ser utilizados e, por vezes, demonstraram-se mais efetivos que os farmacológicos”. Envolvem um tratamento comportamental, em que o paciente é sujeito ativo na sua terapêutica, mudando seus hábitos quanto a sua alimentação, ingestão de água, consumo de substâncias como cafeína e nicotina, melhora na postura, qualidade do sono (…) indica-se tratamento com exercícios físicos, sendo eles o meio não farmacológico mais recomendado e de maior aceitação cientifica para tratamento da Cefaleia Tensional. Utilizam-se técnicas como: alongamentos, massoterapia, exercícios de relaxamento, reeducação postural, mobilizações passivas, treino de fortalecimento.
PREVENÇÃO AINDA É A MELHOR ESCOLHA
Segundo a Dra. Thais Villa, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia, Praticar exercícios e controlar as emoções são medidas importantes para a prevenção. Os exercícios mais recomendados são aqueles que não exigem tanto esforço do corpo. Em academia ou ao ar livre, as atividades físicas ajudam a prevenir as crises. Opte por caminhadas, aulas de dança, natação, alongamento, Pilates ou Yoga. Através de exercícios de respiração, relaxamento e meditação é possível também ter maior controle sobre as emoções. Buscar ajuda psicológica para entender melhor seus sentimentos e emoções também pode ajudar.
Fonte:
– headachemedicine.com.br/international-headache-society-criteria-ihc-2003-what-will-be-change-in-the-primary-headaches-classification/ (port 443).