DEZEMBRO VERMELHO: MÊS DA LUTA CONTRA AIDS

Na Campanha Dezembro Vermelho, mês da luta contra aids, estamos trazendo algumas informações importantes sobre os índices desta doença.

Vocês sabiam que Porto Alegre e o Rio Grande do Sul se destacam em estatísticas de HIV/Aids no Brasil desde a década de 1990?

Os motivos que explicam a permanência em cenários negativos são múltiplos e passam por questões sociais, culturais, educacionais, econômicas, políticas e até geográficas.

Por que o Rio Grande do Sul é líder há décadas em Aids e outras doenças?

Os motivos que explicam a permanência em cenários negativos são múltiplos e passam por questões sociais, culturais, educacionais, econômicas, políticas e até geográficas. No mais recente levantamento oficial, a capital gaúcha apresentou taxa de 58,5 casos de Aids por 100 mil habitantes, mais do que o dobro do estado (28,3) e mais do que o triplo da média nacional (17,8), conforme o boletim epidemiológico, de dezembro de 2020, do Departamento de Doenças e Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

O que é Aids?

A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Sintomas e fases da aids

Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids.

Assim pega:

  • Sexo vaginal sem camisinha;
  • Sexo anal sem camisinha;
  • Sexo oral sem camisinha;
  • Uso de seringa por mais de uma pessoa;
  • Transfusão de sangue contaminado;
  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Assim não pega:

  • Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
  • Masturbação a dois;
  • Beijo no rosto ou na boca;
  • Suor e lágrima;
  • Picada de inseto;
  • Aperto de mão ou abraço;
  • Sabonete/toalha/lençóis;
  • Talheres/copos;
  • Assento de ônibus;
  • Piscina;
  • Banheiro;
  • Doação de sangue;
  • Pelo ar.

PREVENÇÃO  AIDS/HIV

1 – Sempre utilizar preservativo nas relações sexuais:

O uso do preservativo previne a transmissão de qualquer doença sexualmente transmissível. É importante destacar que a camisinha deve ser usada até o fim da relação sexual. Jamais utilize um preservativo por mais de uma vez.

2- Optar por seringas e agulhas descartáveis:

Nesse caso, é importante que a pessoa tenha materiais de uso próprio e não compartilhe com nenhuma pessoa. É necessário utilizar apenas uma vez e descartá-lo corretamente.

3- Usar luvas para contato com sangue ou fluidos corporais:

A atitude previne o contato direto com o sangue ou fluido corporal que possa estar contaminado.

4- Utilizar objetos cortantes descartáveis ou esterilizados:

Essa também é uma possibilidade de transmissão da doença. É importante que utilize objetos cortantes descartáveis ou esterilizados, sem o compartilhamento com outras pessoas.

Fonte:

  • https://www.gov.br/saude/pt-br
Morgana Canarelli - Ginástica Laboral

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