A espiritualidade dentro da ciência vem sendo estudada de modo mais incisivo nos últimos 30 anos, com número crescente de estudos pelos cientistas mais respeitados do mundo na área da psicologia, psiquiatria e neurociências. A ciência tem evoluído. Muito investimento tem sido feito, e conquistas inacreditáveis tem sido alcançada.
A espiritualidade no contexto da saúde pode ter influências significativas na melhora da saúde e qualidade de vida.
Espiritualidade: do latim Spirare, respirar, unir, inspiração e expiração. Apenas observando a origem da palavra, já conseguimos compreender o forte impacto que a espiritualidade tem sobre as nossas vidas. A compreensão da prática espiritual tem como fonte de vida o aperfeiçoamento dos nossos pensamentos. “O que pensamos, sentimos e o que sentimos, somos! Basta que tenhamos autocontrole o suficiente para pensarmos o bem e nós sentiremos o bem”. (GOLEMAN, 2005)
Adoecemos quando perdemos contato com a sanidade que reside no fundo do nosso coração. Sentimentos de tristeza profunda, desânimo, raiva, egoísmo, ansiedade, sensações de cansaço e vazio no coração. Qualquer sentimento que ignore o que diz respeito ao nosso íntimo, nosso universo interior, a nossa verdadeira essência e a natureza, (BURGOS, 2011). Infelizmente, a “maior parte da motivação interna, é sem dúvida a forma como reagimos aos outros e às próprias experiências passadas”. (WALTON, 2017)
A espiritualidade dentro da ciência vem sendo estudada de modo mais incisivo nos últimos 30 anos, com número crescente de estudos pelos cientistas mais respeitados do mundo na área da psicologia, psiquiatria e neurociências. “A ciência tem evoluído. Muito investimento tem sido feito, e conquistas inacreditáveis tem sido alcançada. O tempo nos trará grandes e emocionantes descobertas e conclusões científicas. O que esperamos é que todas essas descobertas nos levem a uma sociedade sempre mais justa, democrática e sem preconceitos de qualquer espécie”. (RODOVALHO, 2013)
Para tentar resgatar o respeito às necessidades emocionais e espirituais do trabalhador, sem deixar de lado a sua racionalidade, busca-se reconhecer que o trabalhador possui uma vida interior, a qual precisa ser nutrida a partir de um trabalho com significado e que lhe expresse senso de pertencimento à comunidade (ASHMOS; DUCHON, 2000), a partir da implantação da espiritualidade organizacional como meio de humanizar os ambientes laborais, uma vez que, sem ela, o futuro da organização pode ser curto (MITROFF; DENTON, 1999).
Dito isso, uma vez que a inserção da espiritualidade nas organizações pode impactar nos valores organizacionais, questiona-se: Como as práticas de espiritualidade se relacionam com os valores organizacionais dos trabalhadores?
“O indivíduo é integral, sendo objeto e sujeito de sua ciência. As organizações têm feito muitos investimentos em tecnologia, o que não é suficiente, pois além dos avanços tecnológicos, é necessário também o avanço dos valores humanos. A produção exacerbadamente racional reduz a subjetividade, a dimensão emotiva, a criatividade e a estética da tarefa laboral, sacrificando a condição humana nas relações do trabalho em prol da rentabilidade e da competitividade (CHANLAT, 1996; DE MASI, 2001).
A inteligência espiritual é considerada a base para as demais inteligências do indivíduo (ZOHAR, MARSHAL, 2001).
